NENHUM OBJETO PRECISA ESTAR ONDE FOI FEITO PRA FICAR
Pinguim de geladeira é brega? E flor artificial, sanca, textura e anão de jardim? Na etiqueta da arquitetura, da decoração e do paisagismo, o certo e o errado estão intimamente ligados. Especialistas em design e decoração afirmam: nada é tão radical a ponto de garantir o veto ou o passe livre.
Qual é a sua reação ao se deparar com um pinguim de louça em cima da geladeira? Arrepio, gargalhada ou simpatia? Seja qual for o resultado, ele é mais legítimo e legal do que o DNA cafona que a ave carrega. 'Acredito que o mito não seja o pinguim e sim falar que algo é brega', diz Marcelo Rosenbaum. Para o designer, tudo pode e depende da história de cada um.
Não existe o proibido. 'Acredito que a relação das pessoas com os objetos é algo íntimo e pessoal.' Cada um tem o direito de colocar o que quiser e onde quiser, desde que aquilo corresponda à sua essência. Isso vale para o pinguim de qualquer cor e material ou outra peça. Segundo ele, tirar objetos de seu contexto pode ser interessante. 'Nada precisa estar onde foi dito para ficar. O que conta é a interpretação de cada um.'
Ninguém duvida que as fotos da família esquiando nas últimas férias ficaram bárbaras. As do casamento, então, são emocionantes. Imagens são recordações mais do que especiais, mas não precisamos colocá-las em vários porta-retratos dando boas--vindas a todos que entram na sala. 'Essas imagens são íntimas e é estranho se deparar com elas espalhadas em mesas e estantes. Pertencem à família', comenta o arquiteto Sig Bergamin.
Eu como adoro uma coisa popular acho o MÁXIMO essa tendência da decoração onde você pode usar aquele elefante branco que sua tia te deu ou até mesmo uma peça de artesanato que você comprou na última viagem ao nordeste sem ser brega.